04 de Setembro de 2019

Violência: educa ou deseduca...? Se você teve dúvida, prossiga na leitura!

Nós sabemos que a violência tem crescido em níveis alarmantes na sociedade, não é mesmo?  A cada dia, a sociedade e, principalmente, os grandes centros urbanos trilham um caminho que, aparentemente, parece sem volta. Lamentavelmente, este cenário se reflete em algumas áreas de nossas vidas: trabalho, relações, família... Então, eu pergunto: queremos um ambiente violento dentro de nossas casas? Eu acredito que não, ninguém quer! Principalmente, em relação aos nossos filhos.


Entretanto, há alguns pais que misturam o conceito de violência com autoridade. Não é o caso de julgar e apontar o dedo para quem age com violência. Porém, na grande maioria, as pessoas acabam agindo por impulso e por reação a alguma situação que gere desconforto ou por estarem muito estressadas.  Não percebem que gritar, bater ou mesmo agredir os filhos com palavras rudes não vão nunca se constituir em um bom caminho para educar. Por outro lado, há, ainda, os pais que cometem a violência passiva e que se omitem, quando deveriam se fazer presentes na vida da criança. Sim... A omissão, também, é uma forma de violência contra a criança.  Quando o responsável por uma criança se cala ou se omite em relação à educação, ao cuidado, à proteção e ao atendimento de necessidades básicas de uma criança, está sim cometendo um ato de violência por se omitir, por não agir ou não fazer.


Educar, antes de tudo, é amor! Desde as atitudes até a maneira como os pais se comunicam com os pequenos. Quando os pais gritam ou ameaçam seus filhos, estão apenas criando uma relação de medo e de submissão. Os neurocientistas e pesquisadores já confirmaram que crianças “educadas” com gritos e sob pressão crescem adultos inseguros e com uma péssima autoestima. Tornam-se adultos com medo e despreparados, para assumir os desafios impostos pela vida. A violência cria feridas que levam anos, para cicatrizar e, muitas vezes, inúmeras sessões de terapia.  O preço da violência é elevado. Sai muito caro reverter esse quadro, quando se consegue. Quem disse que para educar você precisa fazer a criança sofrer? Quem disse que a criança precisa se sentir mal para ser educada?


Por tudo isso, os pais precisam estar atentos sobre como gerir e controlar suas emoções, se desejarem ser respeitados e admirados por seus filhos ou apenas temidos. Vale ressaltar que não se educa com opressão e autoritarismo, mas com afeto, amorosidade e, acima de tudo, respeito. Se você quer respeito, precisa respeitar. Não estamos aqui criticando pais ou responsáveis que agem assim, mas somente alertando que existem maneiras mais carinhosas e efetivas de educar uma criança.


Se quisermos um mundo de paz e respeito, devemos considerar em praticar a escuta empática dentro de nossos lares e nas relações, sejam elas quais forem. Se você deseja mudar o mundo, primeiro comece dentro de você mesmo. Depois, dentro da sua própria casa, com seus filhos e com seus pares. Em seguida, amplie para seus amigos, seu trabalho, com seus vizinhos, na sociedade... Tenho certeza que sua qualidade de vida terá um “up grade” e vai melhorar muito!!


Querem saber mais sobre abordagem coaching infantil e disciplina positiva? Fiquem ligados na nossa newsletter, porque teremos muita coisa boa!


Até a próxima e um abraço! 

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  Sobre a autora

Sou Jusley Valle, sou coach, especializada em coaching infantil, coaching para escolas e professores, mentoria para pais e palestrante.  Também sou formada em  Disciplina Positiva com Certificação Internacional Educador Parental.  Ao longo da minha jornada, identifiquei que podia fazer algo a mais, algo diferente que pudesse agregar valor e fazer, de verdade, a diferença na vida das pessoas.   Foi, então, que decidi me especializar no coaching infantil. Minha missão é ajudar famílias (pais e qualquer outra pessoa responsável pela educação de crianças/adolescentes), escolas e professores a lidarem com dificuldades do dia a dia e a atingirem seus objetivos, por meio do autoconhecimento, desenvolvendo habilidades e competências, usando a abordagem coaching infantil e a disciplina positiva.


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