17 de Janeiro de 2019

CRÔNICA: O ARTISTA

(*) Por Acilea Pinto da Cunha


O ARTISTA         


As Luzes foram se apagando, o meu coração estava aflito e triste. Era mais um espetáculo que chegava ao fim. Era sempre assim, a alegria da entrada, os aplausos e a tristeza do fim. Quando eu iria entender que é assim mesmo. Que a vida do artista é o barulho, a alegria e depois o silêncio e a solidão. Me envolvia em conjecturas mil e sempre chegava a um desfecho.


Tudo na vida é passageiro, tudo na vida é uma ilusão, aparece, estaciona e repentinamente vai embora. Assim são os percursos de nosso caminhar. Enfim é a vida, e que ela seja vivida como se nos apresenta. Alegre ou triste – extensa ou passageira.


(*) Associada, Jornalista e colaboradora da Revista da AABB-Rio

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