*Por Acilea Pinto da Cunha

Eram três os personagens da nossa história, um professor de 40 anos, a namorada dele, uma mocinha de 20 anos, que trabalhava em uma loja e a amiga deles, uma jornalista, de 60 anos.

Ele namorava a moça e flertava com a amiga, até o dia que resolveu visitá-la e depois de uma noite de amor, tornaram-se amantes. E formou-se o trio.

Tudo estava indo muito bem, sem que nada os separasse, até o dia em que a mocinha descobriu a traição e claro, não gostou.

Mas ele alegou que era apenas amizade, não tinha sexo, mas, com o passar dos dias tudo foi ficando diferente, ele já não procurava tanto a namorada e as discussões começaram a aparecer.

A mocinha pôs o namorado na parede e obrigou a escolher, porque não achava justo dividi-lo com outra mulher.

Então, num momento em seu escritório ele ponderou sobre as vantagens entre o amanhecer, no caso, a jovem namorada e o entardecer, a amiga mais velha.

E num assomo de lucidez, ele mediu as vantagens e desvantagens e decidiu depois de muito pensar. A jovem dependeria dele, já não nutria por ela os mesmos sentimentos e a mais velha teria o entendimento e a sabedoria dos que já viveram muito e seria a melhor companheira para estar ao seu lado, auxiliando em sua jornada.

E, como a maioria dos homens, preferiu a segurança e segundo ele, o mais certo em meio a tantas dúvidas.

E vocês queridos leitores o que acharam da escolha dele?

Mande um e-mail para revista-aabb@aabb-rio.com.br e respondo no próximo mês.

Aguardo sua resposta.

Até breve! 

Jornalista, associada e colaboradora da Revista da AABB-Rio.